O RH como pilar da estratégia
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O verdadeiro sentido da palavra estratégia vem do grego stratègós e significa “um alto cargo no comando militar”. Com o passar do tempo, assumiu outros sentidos como “habilidades de gestão”, “liderança”, “administração” e “oratória”. Atualmente, nas empresas, a palavra remete também ao alinhamento dos planos da alta administração com o operacional para alcançar bons resultados.
Segundo a head de Recursos Humanos da Netshoes, Luciana Machado, o RH deve pensar e entender o negócio, auxiliando nas metas e na visão da empresa. “Esses profissionais têm de estar pautados por análises, indicadores, assertividade e visão sistêmica. Assim, o RH não deve ser ‘detentor da estratégia’ ou ‘ser estratégico’, ele deve fazer parte da estrada que leva à concretização de objetivos”, comenta.
Ela explica que “minha opinião sobre o RH ser ou não estratégico não era tão taxativa, mas a experiência trouxe outra percepção”. Há quatro anos, ela aceitou o desafio de transformar uma área de DP em um dos pilares de concretização da estratégia de uma empresa que tinha claramente o objetivo de ser referência em tamanho, faturamento e serviço. “Na Netshoes, fomos de 250 a 2.050 colaboradores em quatro anos, tivemos crescimento anual de cerca de 130%, inauguramos operação em dois novos países e, no Brasil, passamos de duas para cinco plantas em dois anos. O RH não determinou essa estratégia, mas foi fundamental para saber os desafios e propor soluções”, diz.
A questão é que o RH não é, necessariamente, estratégico, mas sim um dos pilares que permite a concretização da estratégia, na visão de Luciana. “É a empresa quem dá voz ao RH e o envolve no planejamento, na construção das metas e objetivos. Além disso, toda empresa ou instituição precisa de resultados. São os colaboradores que fazem a engrenagem funcionar e a gestão é primordial para isso”.
Entretanto, a head de RH da Netshoes acredita que o complicador desse tipo de gestão é que, muitas vezes, “há gestores que não foram ou não estão preparados para atuar na condução de pessoas, mas que são excelentes na técnica”.
“Sempre me questiono como uma empresa pode se planejar ou construir seu caminho sem envolver quem cuida de pessoas. E longe de mim dar uma ênfase romântica a essa questão, a ideia aqui é assertividade e engajamento para o alcance de resultados sustentáveis. E como tudo tem seu ‘preço’, a contrapartida é respirar o negócio, ter o espírito desbravador e inovar. Tudo isso demanda esforços e uma dedicação diferenciada. Mas que garanto: valem a pena”, conclui ela.
Brasil Vagas Executivas & Conexus Content Company - Dez/15
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