A importância dos conselhos de administração
É um caminho natural: conforme uma empresa vai crescendo e tomando grandes proporções surgem desafios pontuais que acabam apontando para a necessidade da estruturação de um conselho de administração a fim de controlar de maneira mais assertiva e profissional as metas e planejamentos.
Entretanto, muitos empresários ainda têm muitas dúvidas pertinentes quanto à escolha dos profissionais que devem compor o conselho e como eles devem agir.
Segundo o conselheiro de administração do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), Robert Juenemann, o dever do conselho é possuir uma competência formal do negócio, pensando no futuro, com análises e fiscalização de gestão. “Todos têm uma meta, e o conselho de administração observa as principais ações que são efetuadas a médio e longo prazo para o cumprimento desses objetivos. Correr riscos e apostar nas oportunidades acabam criando uma instabilidade nos negócios”, conta ele.
Na prática, quanto mais diversificados forem os membros do conselho, melhor. Se cada membro possui uma formação diferente (que inclui as áreas de RH, financeira, de gestão, comunicação, tecnologia, entre outras) as decisões tendem a ser mais qualificadas.
Juenemann afirma que o importante para escolher os componentes do conselho, é manter uma concepção que comprove a efetividade e maturidade do órgão. “Para ser membro do conselho de administração, em primeiro lugar, é preciso conhecer o tema. E depois, é importante saber trabalhar em grupo, algo que muitos se vangloriam, mas poucos conseguem fazer na prática”, explica o conselheiro.
Uma das sugestões para as empresas mais novas é a realização de um “test-drive” no conselho, onde o carro-chefe a ser analisado é o custo de formação.
O conselheiro de administração do IBGC diz ainda que o fator “idade” não deve ser um empecilho na hora formar um conselho administrativo. Segundo ele, a idade é, na verdade, “algo relativo, pois o que realmente importa é o valor agregado, a experiência de vida e o conhecimento técnico, portanto, trabalhar com profissionais sêniores e júniores em conjunto é uma boa opção”.
E para quem preferir, há a opção de montar um conselho externo, que não conte com membros internos como opinadores dos processos de gerenciamento. Entretanto, é necessário ter preparo emocional e formal, além de entender as tendências do mercado para tomar a decisão. “O mercado vê com bons olhos quem opta por um conselho externo, pois sabe que os resultados gerados são excelentes, contudo, deve ser feito de maneira colegiada”, avisa Juenemann.
Por fim, é importante destacar a relevância do setor de Recursos Humanos na formação desses conselhos de administração. O RH é responsável por buscar funções em níveis de gestão, enquanto os conselheiros devem olhar as funções de governanças corporativas e retenção de talentos também. “É de extrema necessidade a relação ‘RH e conselho de administração’, eles precisam estar alinhados à cultura de valores, com a finalidade de contribuir positivamente para o desenvolvimento dos negócios”, conclui o conselheiro.
Brasil Vagas Executivas & Conexus Content Company - Nov/2015
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