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Maternidade não é o fim.

Há (muita) vida profissional após a maternidade

Um dos períodos mais especiais da vida da mulher é também um dos mais conturbados do ponto de vista profissional: a maternidade.

Além de todo o preconceito com que elas têm de conviver antes da gravidez em si, é após o período de licença-maternidade que o pior momento chega: deixar o bebê com alguém em casa ou em uma escolinha pode ser muito difícil para a mãe, que carece de alguma flexibilidade no trabalho para que este retorno seja o mais ameno possível.

Muitos gestores corporativos tendem a achar que a mãe que volta ao trabalho são menos produtivas e/ou participativas, mas não é bem assim. Aliás, não é nada assim. Na prática, é preciso mostrar que a maternidade não é o fim profissional. Pelo contrário: é um novo começo.

A empresária e radialista Carolina Chab explica que, por mais que seja difícil deixar o bebê em casa, retornar ao trabalho faz bem à mulher. Além disso, outras dicas podem ajudar a nova mamãe a ter um retorno mais agradável ao ambiente de trabalho. “O ideal é voltar no meio da semana, nunca na segunda-feira, assim, é possível perceber as mudanças que aconteceram na ausência, se atualizar, e não morrer de saudades do filho. Pois o final de semana logo chega e, assim, é possível se adaptar aos poucos”, conta ela.

Muitas gestantes se preocupam também com o fato de a criança gerar mais responsabilidades e preocupações. Entretanto, o ideal para a mãe é não se sentir culpada e poder trabalhar tranquilamente, sem ficar com a cabeça no filho.

Carolina afirma que tudo é questão de planejamento. De acordo com ela, com a tecnologia atual, não é porque a mãe sai para o trabalho que tem que deixar de dar o leite materno ou os cuidados necessários ao bebê. Ela mesma, inclusive, já viveu a situação e escolheu um meio de interagir indiretamente com a filha. “A mãe pode contar com a ajuda de familiares que tem a disposição de ficar com a criança, optar também por escolas, ou ainda, quando possível, trabalhar em casa. Eu, por exemplo, conto com o auxílio de uma babá eletrônica em que posso ver, ouvir e interagir com a minha filha”, diz a empresária.

Evidentemente, a família também se preocupa com o bem-estar da gestante. Por isso, é importante a mulher estar bem resolvida, conversar muito com o parceiro e com a família, levar em conta as suas vontades e não apenas as necessidades.

A grávida não pode usar o seu estado como desculpa para um mau desempenho. Portanto, com organização e disciplina, não é só possível manter o emprego no pós-licença, mas ainda melhorar a sua produtividade. “O mais importante é não tomar decisões precipitadas; gravidez não é doença, mas muitas vezes precisa de alguns cuidados para que tudo fique bem com a mãe e o bebê”, conclui Carolina.

Equipe BVE & Conexus Content Company - Out/2015

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